domingo, 24 de maio de 2009

Notas esparsas

1. Cem sindicalistas de 14 ou 15 estados realizaram neste fim-de-semana o I Encontro da Juventude Trabalhadora da CTB. A representatividade do Encontro, o conteúdo dos debates e a qualidade do presentes apontam para um futuro promissor para essa galera da CTB Jovem.

2. Sexta-feira, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, fez uma festa para comemorar seu aniversário. Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, ele conseguiu mobilizar militantes, vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, o Senador Suplicy, Marta, ministro do Turismo e outras cabeças coroadas do partido. O detalhe é que foi uma festa quase que petista (Aldo Rebelo, Nádia Campeão e este escriba prestigiaram o evento). Mas o que importa é o seguinte: o deputado federal Antônio Palocci, presente à festa, parece que hoje é o nome mais forte dos petistas para disputar a eleição. O próprio Emídio e outras lideranças, com exceção do deputado federal Arlindo Chinaglia, tiram o time de campo se o Palocci for à luta.
A decisão do STF sobre o episódio envolvendo o ex-ministro e um caseiro parece que é o único obstáculo do todo-poderoso pré-candidato, que segundo a Folha de São Paulo realizou na semana passada um jantar com pesos-pesados do PIB paulista para tratar das bases materiais de sua empreitada rumo ao Bandeirantes.

3. O PMDB de São Paulo realizou Congresso e as peças do tabuleiro mudaram. Agora, Quércia é Serra desde criancinha e o presidente da Câmara, Michel Temer, morre de amores pelo lulismo. Já o DEM exibe insatisfação com o namoro Serra e PMDB e quer discutir a relação com o seu histórico aliado. Um dos problemas importantes da coligação tucano-demo é em São Paulo. Alckmin é o líder nas pesquisas, mas não tem o apoio do prefeito Kassab e de setores importantes do PSDB ligados ao Serra.

4. E o terceiro mandato de Lula? Se onde há fumaça há fogo, a hipótese passa a fazer parte do cardápio político nacional. A ira com que a mídia tenta inviabilizar a tese é sinal de que há alguma coisa no ar além dos aviões da Panair.

5. A reforma política foi para o saco. Para nosotros, na minha opinião, às vezes é melhor deixar tudo como está para ver como que fica do que dar um salto no escuro e, em vez de lista fechada e financiamento público, engulir fim das coligações, voto distrital e quejandos.

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