domingo, 29 de maio de 2011

Reunião de Lula com as centrais sindicais

Na última sexta-feira,dia 27/5, no Instituto da Cidadania, o ex-presidente Lula e o ex-ministro Luiz Dulci receberam as centrais sindicais para tratar da reforma política. O prestígio de Lula continua muito alto. Dois exemplos: todos os presidentes das centrais compareceram e uma multidão de jornalistas cobria o evento.

A imprensa já divulgou que a reunião produziu uma proposta importante. A proposta de realização de uma grande plenária, com os partidos políticos e os movimentos sociais, para impulsionar a campanha por uma reforma política que garanta mais democracia, mais força aos partidos e menor custo para as eleições.

Quando Lula se reúne com sindicalistas, é óbvio, sempre entra a agenda sindical. A Cut, por exemplo, passou pelo constrangimento de ver o presidente se posicionar a respeito do imposto sindical; "quem não precisa do imposto, devolve, quem precisa fica com ele, do jeito que está na lei",disse Lula.

Era exatamente tudo o que a CUT não queria ouvir. E ouviu! Como diz o ditado, foi buscar lã e saiu tosquiada. Outra bola fora da CUT, demonstração de uma terrível inabilidade política, foi pedir a cabeça do ministro do Trabalho quando, na verdade, é a cabeça de outro ministro que está no cadafalso.

De bom foi a anuência do Lula em discutir com as centrais a luta pela redução da jornada, fim do fator previdenciário, regulamentação das terceirizações e outras matérias de interesse dos trabalhadores. Luiz Dulci ficou com a tarefa de agendar essa reunião de propósitos especifícos.

Na reunião Lula demonstrou preocupação com os problemas atuais enfrentados pelo governo. Segundo ele, é a sempiterna ação midiática para desestabilizar governos com os quais não tem afinidade. Disse que torce para o êxito do governo Dilma, que será êxito dele próprio.

Não disse uma palavra sobre a votação do Código Florestal, mas antes da reunião, no Instituto, havia um certo "clima" no ar decorrente de uma noticiada trombada entre a Casa Civil e a bancada do PMDB. No choque, as avarias maiores não ficaram no partido de Michel Temer, como todo mundo sabe.

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